Selos Postais Zaire
Atualizado em: 23 / Novembro / 2024
Zaire:
Nome Oficial: República do Zaire
Superfície: 2.345.410 km2
População: 30.148.100 (em 1980 Fonte Nova Cultura)
População: 46.498.539 (estimativa para 1997 fonte Wikipédia)
Capital: Quinxassa
Língua Oficial: francês (o lingala, kikongo, swahili e o tshiluba eram idiomas nacionais)
Governo: República presidencialista unitária mobutista unipartidária
sob uma ditadura militar totalitária
Presidente: 1965-1997 = Mobutu Sese Seko
Primeiro-ministro
• 1977–1979 (primeiro): Mpinga Kasenda
• 1997 (último): Likulia Bolongo
História:
- 27 de outubro de 1971 Proclamação da República do Zaire
- 16 de maio de 1997 Fim da Primeira Guerra do Congo.
Moedas:
- Franco (1962 até 1967)
- Zaire: ZRN (1967 até 2005)
Propriedade do Rei Belga
- Quando os portugueses chegaram ao Zaire no século XV, a região fazia parte do Reino do Congo, um reino negro que englobava as atuais repúblicas do Congo (Brazzaville) e de Angola.
- A partir de 1879 o país foi explorado pelo inglês Henry Stanley, a serviço do rei belga Leopoldo II, que um ano antes criara a Associação Internacional Africana. Logo depois, essa entidade passou a chamar-se Associação Internacional do Congo e tomou posse do território (entre 1880 e 1884).
- Isso chocou-se com as pretensões dos portugueses na região, mas o Congresso de Berlim pronunciou-se favoravelmente à Bélgica.
- Foi criado então o "Estado Independente do Congo" de propriedade pessoal do Rei Leopoldo II, que submeteu o país a intensa exploração econômica . O rei dificultava até mesmo a ida de colonos belgas para lá. A única presença branca permitida era a dos funcionários de Leopoldo II.
- Em 1908, o Congo saiu da esfera pessoal do rei e passou a ser administrado diretamente pelo governo, com o nome de Congo Belga.
- O movimento pela Independência nacional começou em 1950, com a fundação do primeiro partido nacionalista, o Abako, liderado por Joseph Kasavubu. Depois da Conferência Pan-Africana, realizada em 1958 em Accra, intensificaram-se as manifestações contra a colonização belga, lideradas por Patrice Lumumba, dirigente do movimento Nacional Congolês.
- A independência chegou em 30 de junho de 1960: Lumumba tornou-se primeiro-ministro, e Kasavubu presidente do Congo (Kinshasa).
Lumumba e Mobutu
- Depois da independência, o Congo passou por uma grande instabilidade política: tropas belgas desembarcaram no país, e Moisés Tshombe tentou a separação da província de Katanga, a mais rica do Congo, que atraí os interesses estrangeiros. Quando Patrice Lumumba foi assassinado. em 1961, a situação se agravou, e o país foi ocupado por forças da ONU.
- Em 1965 o coronel Mobutu deu um golpe de Estado, destituiu Kasavubu e assumiu a presidência, instaurando um regime autoritário. Ao longo dos anos. Mobutu foi reforçando a centralização do poder em suas mãos. Em 1984, foi reeleito presidente.
(Fonte: Livro - Selos de todo mundo; Geografia e História da Nova Cultural).
Congo Belga
Em preparação para a esperada conferência de paz após a Primeira Guerra Mundial, na primavera de 1917, o Ministério das Relações Exteriores britânico criou um departamento especial responsável pelo planejamento de informações de base que seriam usadas pelos delegados britânicos durante a conferência. Congo Belga é o Número 99 em uma série de mais de 160 estudos produzidos por este departamento, a maioria dos quais foi publicada após a conclusão da Conferência de Paz de Paris, em 1919. O Congo Belga (atual República Democrática do Congo, chamada Zaire de 1971 a 1997), era uma enorme colônia no sul da África, governada pela Bélgica de 1908 até 1960, quando se tornou uma república independente. De 1885 a 1908, era conhecido como o Estado Livre do Congo e administrado como propriedade privada do rei Leopoldo II da Bélgica. O livro trata de geografia política e física, história, condições sociais e políticas, e condições econômicas. A seção histórica narra o processo político e diplomático pelo qual Leopoldo, trabalhando através da Associação Internacional Africana e alegando estar agindo por motivos humanitários e filantrópicos, conseguiu assegurar a aceitação de potências europeias da sua soberania pessoal sobre esse vasto território. A obra menciona brevemente os maciços abusos sobre a população indígena documentados por pesquisadores e que resultaram na transferência de controle do rei para o Estado belga. Não há informações sobre o tamanho da diversificada população étnica e linguística. A seção econômica enfatiza a importância da produção de borracha e da mineração, especialmente de cobre, diamante e ouro, na colônia. O estudo conclui com uma “Observação sobre Katanga”, a grande província no sul, que, devido às características físicas, ao clima e às ligações ferroviárias, “não pode ser considerada como parte do Congo, mas pertencente à Rodésia”. Esta província foi especialmente importante para suas minas de cobre, e continua sendo um importante centro de mineração no atual Congo. (Fonte: Biblioteca Digital Mundial)
¿Por qué el CONGO es TAN POBRE? - VisualPolitik - Vídeo = ( com Legendas)
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